OS RITMOS SÃO CÍCLICOS MAS NUNCA SÃO IGUAIS
Perceber o ritmo é o meu primeiro movimento para tomar decisões conscientes. Ritmo é respiração: entre a contração e a expansão, é o nosso movimento mais natural.
Um ciclo anual é desenhado pelas quatro estações. Arquetipicamente são também estas as fases do percurso da alma humana. Rudolf Steiner* usa a sua experiência com o ciclo das estações para desenvolver a sensibilidade para o nosso mundo interno em desenvolvimento.

Se o tempo é a manifestação da nossa transformação pessoal, há uma imensa sabedoria contida no ato de observar os ritmos da natureza, e que amplia a consciência sobre nós mesmos.
Experimente observar como está o seu "clima" interno ou qual estação a sua alma está vivenciando neste mês, semana ou horas do dia. Está a viver um período de outono? Inverno? Primavera? Verão?
Torne viva a consciência da relação entre o seu corpo, o corpo da Terra, e o ciclo do Sol. E com isso permita que a alma receba as forças vitais para atuar no mundo, e encontre significado entre o céu e Terra.
A vivência do ritmo é íntima e individual de cada ser. Com este (auto)conhecimento somos capazes caminhar por nós mesmos. Sair da mente linear, esticar os limites da zona de conforto da educação cartesiana e entrar num outro modo de relação com o mundo, ativar outros lugares do Eu.
Na dança de corpos celestes e a Terra, num cruzar de ciclos que não pára de girar, cada ser vivo é incorporado nessa dança cósmica. A natureza é a prova mais visível que temos de que assim se tece a vida-morte-vida.
Este é o caminho Humano e Divino pelas paisagens da vida cíclica.
# NUTRA AS SEMENTES DO FUTURO!